sexta-feira, 26 de julho de 2013

Surdez vs Telefone

Olá galera, então, hoje vou tocar em um assunto que sempre incomodou a muitas pessoas e não somente os surdos

O TELEFONE...

Muitos que já me conhecem sabe que naturalmente não sou muito fã deles, tenho aquela grande dificuldade de falar ao telefone, é estranho isto né??? Ou não... Eu explicarei de uma forma bem simples.

Quando eu atendo a algum telefone ou até mesmo um celular, normalmente eu já vou falando: "alô".... em seguida a pessoa começa a falar e eu ouvindo tudo, mas, não entendendo nenhuma palavra sequer, e ouvindo os sons mais ou menos assim: 

 " - auiose faefesk  sfeaop aslfe", 

Em seguida já vou interrompendo se sentindo um inútil e já vou explicando: 

" - Só um momento por favor, vou passar o telefone para fulano de tal que está perto de mim."

 E com tudo isto já explico que eu tenho um problema auditivo e não estou conseguindo compreender o que a pessoa está falando.

Nestas horas é um dos momentos em que me sinto um LIXO, pois fico com aquela vontade de poder ajudar a atender, mesmo sabendo que nem as pessoas ouvintes não são nenhum pouquinho fans do telefone por que já ouvi cada afirmação bem assim: "Você não sabe o quanto chato é estes telefone. E você é um cara de MUITA sorte de não precisar passar por este tormento.", coisas deste gênero.

Mas eu já não penso assim, pois sempre que vou precisar fazer algum telefonema naturalmente tenho que pedir para alguém, especialmente como um favor, as vezes até mesmo implorar, que até já chegou a ter briga por causa disto, pois muitos falam assim:

- "Não pode ser depois?" -- As vezes sim e outras vezes não. Pode até ser uma emergência.

- "Manda mensagem." -- Já como se não pudesse, se pudesse já teria mandado e não pedido para ligar.

- "Peça para outra pessoa." -- Sempre faço isto mas nem sempre tem outro por perto.

- "Não estou a fim agora." -- Este é clássico, eu sei claramente que ninguém gosta de falar ao telefone.
A não ser que esteja apaixonado é claro... hehehe

Muito bem e por ai vai, imagina nestes momento como a vontade é gigantesca, de pegar o telefone e tentar ligar a qualquer custo mesmo NÃO ENTENDENDO NADA.

As vezes penso: Putz... Só atrapalho as pessoa, mas que droga. E que bosta não poder ouvir direito.

Curioso não? Calma ai, mas antes de continuarem a pensar de se defenderem ao menos se coloquem em nosso lugar, e com um detalhe, eu já me coloquei no lugar de vocês: sinto que mesmo tendo que fazer este favor para nós, também fiquei sentindo aquela coisa de: mas que coisa, já tenho que aturar as minhas ligações e agora tenho que aguentar as dele também????

Houve uma época que eu era mais feliz e familiarizado com os telefones, eu conseguia entender algumas palavras, estes tempos foram nos tempos que usava aparelho Analógico aqueles RETROAURICULAR, ou seja aqueles que dão a volta da orelha, e nossa.. SUPER DESCONFORTÁVEL... ODIAVA aquele aparelho. Mas não tinha outro e tinha que usar. Mas naqueles tempos conseguia até conversar com o meu pai ao telefone, mas já hoje não mais. Os equipamentos melhoraram, os sons se tornaram mais nítidos, mais claros, ou seja digitalizados e não mais analógicos. E com isto eu perdi meu espaço pois ficou mais difícil de compreender, corri atrás da tecnologia onde hoje eu uso dois aparelhos intracanais com o som Digital e com Balanceamento e Controle do volume da Voz o que ajuda e MUITO, mas o nosso corpo ainda tem que REAPRENDER a Ouvir.

Mas de qualquer forma, independente de tudo o que tem já aconteceu e irá acontecer, é tudo uma questão e adaptação, eu mesmo inclusive, já considerei de implantar o aparelho pois MELHORA o som, não é aquela coisa AMPLIFICADA, e sim um som 98% parecido com o natural e também por querer ouvir e ser IGUAL aos ouvintes para não necessitar de pedir para ligar e ou atender o telefone por mim.

Muito bem por hoje é isto... Este final de Semana que irá passar vou tentar elaborar algo SUPER BACANA. Ou melhor uma história, quem sabe.. uma História da minha infância nos tempos do Colégio.

Que tenham um excelente e abençoado final de semana, e aquele super abração de Dayam C. Adams. 




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